HAMLET JOSÉ, O PRÍNCIPE DE CHABREGAS
- MONÓLOGO DA CARNE -
(descodificado)
Ah! (expressão de nojo), Pudesse esta carne, (bifinhos com cogumelos a nadar em óleo), demasiado impura, (com o bónus do dedo do empregado dentro da bandeja), desfazer-se, mudar, dissolve-se em orvalho, (transformar-se em picanha grelhada na brasa ou desaparecer-me da vista para que não me vomite), ou não tivesse erguido a sua lei contra o assassino de si próprio, (ou seja, pelas leis da A.S.A.E. já tinhas fechado o "estaminé" há muito tempo), Ai! Deus! Deus! (Ai! Deus! Deus! - este não tem tradução, é mesmo assim...), como os usos deste mundo me parecem gastos, cheios de tédio, inúteis, sem proveito! (Lá vem o vómito! Tudo isto é nojento!), vergonha sobre o mundo, (ou seja, tinha vergonha e ser o dono do "Snack Bar A Estrela de Chabregas"), é um jardim por mondar cuja semente cresce, apenas o possuem coisas da natureza imunda e frustre, (olho à volta e só vejo moscas na vitrina dos bolos, empregados com as unhas sujas, etc.), ter chegado a isto! (ainda no outro dia estava a comer na Portugália e agora estou aqui), há dois meses somente que morreu, (a vaca morreu há dois meses?!)...
... Neste momento não resisti, dirigi-me à casa de banho e exorcizei os restos do pequeno almoço e as entradas que tinha comido...
P.S.- Shakespeare era um homem de visão... e de certeza que andou por Chabregas.
Hugo Barreiros
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